quarta-feira, 23 de maio de 2007

Profissão Esperteza (Releitura de um conto de domínio popular “Sabedoria Antiga”)

(publicado no www.bardoescritor.net)



Os seios mais lindos que eu já vi! Dois melões suculentos! Tenho que abocanhá-los. É uma necessidade quase mortal. Nada mais importa. Preciso sentir o gosto! São enormes! Belos!
-Calma Rui. Verei o que posso fazer. Mas vai custar caro. Uns mil dólares.
-Pago o que for preciso.
-Ok. Eu volto a dar notícias.
Esperto e ardiloso, lá foi Roberto Tavares, advogado trambiqueiro, até a fazenda de Dona Cida, a dona dos famosos seios. Seu marido era o fazendeiro mais abastado da região, Ananias Barroso, de tradicional família de plantadores de batatas.
-Roberto! Que bons ventos o trazem? Entre. Eram amigos de longa data, quase parentes.
Ficou hospedado alguns dias e na véspera de sua partida, pôs o plano em prática. Entrou sorrateiro no quarto da mulher e colocou pó de mico no sutien que estava pindurado na porta do armário.No dia seguinte Seu Ananias acordou desesperado.
-Nunca vi doença assim. Ela coça os peitos desesperada, já estão em carne viva.
-Isso é Hepatite Varicelática de pele.
-Isso é grave?
-Não, se achar o remédio certo. Saliva de homem de meia idade virgem.
-Virgem? Minha Nossa Senhora! Valha-me Nosso Senhor!
-Calma. Eu conheço alguém assim.
-Conhece? Eu pago o que for preciso. Dinheiro não é problema.
E lá foi Roberto em busca do amigo.De volta e com tudo planejado, entraram na porteira da fazenda.
-Eis o amigo de que lhe falei, Rui Santos.
-Minha mulher ta lá no quarto. Vou mandar buscar um copo para colher a saliva.
-Não! Tem que ter contato com a língua.
-O que?
-Não se preocupe. Cochichou em seu ouvido: Ele é viado.
-Coitado! Imagino o sacrifício que fará. Pago em dobro.
Rui entrou no quarto e teve a visão mais linda de toda sua vida: Dona Cida deitada, nua, coçando os seios. –Com licença Dona. Preciso iniciar o tratamento. Caiu de boca. Primeiro no direito, depois o esquerdo: Lambeu, chupou, abocanhou, mamou nos peitões, até se fartar. Foram duas horas de muito lambe-lambe. Já estava com as calças cheias de esperma.Ia saindo quando a mulher disse:-Doutor... Tem uma coçeirinha aqui ainda. Apontou para a vagina. Não deu noutra. Lambeu, lambeu... E quando sentiu que a mulher ia gozar, penetrou-a com seu mastro e se deliciou.Antes de sair disse: - Não se preocupe. As particularidades do tratamento serão um segredo só nosso. Piscou e saiu.Depois disso não quis mais contato com o amigo advogado.
-Mil dólares... Jamais! Trambiqueiro! O serviço fui eu que fiz, ora. Não atendia os telefonemas, não respondia os recados, nada.
Duas semanas mais tarde acordou no meio da noite, assustado. Três brutamontes invadiram sua casa, armados de rifles.
-O Sr. Ananias quer vê-lo.
-O que aconteceu? Dona Cida teve uma recaída?
-Venha conosco. E lá foi, rumo à fazenda. -Que bom. Eu já estava com saudades daqueles peitões. Pensou com seus botões.Chegando à casa, foram logo entrando. Dona Cida os recebeu.
-Venha. Rápido. Foram para o quarto. Lá, deitado na cama, nu, coçando os testículos já vermelhos e inchados, o Senhor Ananias.
-Lambe logo moço... Isso dói pra caramba!
Os rifles apontados para sua cabeça e do outro lado da cama, Roberto, com um sorriso nos lábios...
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Me Morte

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